sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Nutella não tem glúten

               O título original era pra ser "Coca não tem glúten", mas achei que a Nutella causaria menos polêmica, haha Aí depois de de 3 meses sem postar (nossa, que vergonha), você me aparece com esse título nada a ver? Hein?? Bom, senta que lá vem história.
              Há alguns anos (tipo, SÓ uns 9...) eu sofro com muitas dores de estômago. Já fui em vários médicos e sempre alegavam que minhas dores eram por causa da gastrite. E eu sabia que não era só isso, pois cada vez piorava mais, inclusive com problemas intestinais cada vez ficando mais fortes. Me diagnosticaram com várias coisas, síndrome do intestino irritável (que é basicamente o que te dizem quando não sabem o que você tem), com hérnia de hiato, com esofagite, mas nenhum diagnóstico, exame ou tratamento davam resultado. Como na gravidez da Melissa eu melhorei, (o que é bem normal para várias doenças), eu meio que deixei de lado, e como logo depois que parei de amamentar, voltei a engravidar, cheguei a ir atrás, mas quando descobri que estava grávida de novo não dei muita bola para os meus sintomas, uma, porque não ía poder tomar muito remédio mesmo, e outra porque como na primeira vez, os sintomas ficaram bem mais amenos. Mas aí depois que o Dani nasceu, o bicho pegou, fiquei pior do que  nunca, com dores constantes e cada vez piores. Aí resolvi que ía dar um basta nisso.
              Pela infinita misericórdia do bom Pai Celestial (nada dramática), eu finalmente achei um bom médico que pediu os exames certos. Eu já estava tão mal que estava esperando mais ou menos um câncer ou algo do tipo (já disse, nada dramática). Aí depois de uns exames BEM legais ( inclua tom sarcástico, por favor), chegou o resultado: intolerância a glúten. GLÚTEN?? Daquele que tem em todas as coisas boas?? É, bem esse. Eu já tinha meio que entendido isto dos exames, aí quando o médico confirmou, eu simplesmente virei "Mas TUDO tem glúten!", ao que ele respondeu "Não, só o que é gostoso...". Ah, valeu.
               Então, aquele dia saí do consultório feliz e triste. Feliz porque finalmente descobriram o que há de errado comigo, e também por eu não ser celíaca (que é intolerância 100%, tipo, nem usar a mesma faca que usaram pra cortar pão). E também porque não era algo que requer medicamento de uso contínuo ou cirurgia, por exemplo. Mas nem preciso explicar porque saí triste né. Na hora eu até estava assimilando, aí quando cheguei em casa e contei pro Hugo, fiquei chorando um tempão, haha Vamos levar em conta que isso foi no sábado antes do Natal, e tudo que eu pensava eram nas ceias e sobremesas, haha
               Bom, já assimilei o assunto e estou mais tranquila. Não 100%, mas normal, né. Como você ficaria se soubesse que para o resto da sua vida não vai mais poder comer pão, sanduíche, bolacha, bolo, chocolate, pizza, lasanha, macarrão, calzone, pastel, qualquer coisa que tenha farinha, aveia, cevada, a menos que seja de um jeito diferente (que custa beeem mais caro, diga-se de passagem)?? Eu sei, eu sei, não posso reclamar, como é intolerância, ainda vou poder comer um pouquinho, mas é POUQUINHO mesmo. Como é meio que uma reação alérgica, às vezes, só um pouquinho já é suficiente pra desencadear as dores e tudo o mais. E também, se não levar a dieta a sério, cada vez mais meu intestino fica inflamado, e absorvo menos nutrientes, podendo ficar desnutrida, com anemia, osteoporose, câncer e coisas legais do tipo.
               Como faz anos que passo mal sem saber o porquê, agora que sei qual é meu "inimigo", como disse meu médico, tenho que me cuidar pra poder melhorar. Então de começo, vou ter que cortar 100% pra aí depois poder introduzir um pouquinho de glúten de vez em quando. (Li umas pesquisas que depois de cortar 100%, leva mais ou menos uns 2 anos para o meu intestino voltar ao normal...2 anos, yay.SQN.) Como só consegui consulta com a nutricionista diz 15/01, até lá resolvi me dar uma "despedida", o que já me fez ganhar uns 5 kg eu acho, porque eu fico "ahhh, já que não vou poder comer isso depois, vou comer um MONTE agora", hahaha
               Ah, sem contar no desespero/alegria quando vejo as coisas que não tem glúten. Fico mega feliz quando leio um rótulo e vejo que não tem, "uhhhuuul", e a tristeza quando vejo que tem... Ah, além do que cheguei a conclusão que é doença pra rico né. As coisas sem glúten são um absurdo. Muito mais caras que o normal. Tem chocolate sem glúten. Kinder ovo, Toblerone, Kopenhagen (fala sério, são aqueles que você compra todo dia, né!) hahaha Mas muitas alegrias são ao descobrir "Nutella não tem glúten!Yaaay!". Nem Chandelle, nem Coca. HA!
               Na verdade o mais difícil vai ser a adaptação, saber o que poder comer, pelo que substituir, onde encontrar, como não surtar, nem ir a falência pra poder comer, haha Mas estou mais otimista, sério, (pã).
                Depois do dia 15 volto aqui pra contar como foi com a nutricionista. Agora saiam da frente do computador e vão comer um pedaço de pão com requeijão bem gordo com Nescau com um brownie de sobremesa por mim ;)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

"Porque ela é mãe"

         Recebi este discurso de uma querida amiga minha, e era EXATAMENTE o que eu precisava ler. Já gostava do Elder Holland, agora então!hehe

         Tenho pensado muito sobre este assunto e até comentado com umas amigas, de como se espera que ensinemos nossos filhos a serem triatletas e cientistas, além de exímios artistas antes da idade da pré-escola. Isso tudo além de fazer textura na parede da sala com rolo de papel higiênico e decorar um cupcake com tantos detalhes que deve demorar umas 2 horas pra fazer cada um. E achei hilário que o Elder Holland fala disso no discurso dele, muito antes de existir o Pinterest, haha (É da Conferência Geral de abril de 1997). Esta falsa expectativa de que temos de ser mães super prendadas que costuram todas as roupas dos próprios filhos (incluindo vestidos de princesas) e cozinham a comida que vem da própria horta sem absolutamente nenhum agrotóxico.

          Agora, não me julguem. Tenho pavor de Coca-Cola em mamadeira, mas não acho que minha filha de quase 2 anos vai ter uma doença horrível se ela comer uma bolacha recheada de vez em quando. Realmente admiro as mães que conseguem cozinhar somente ingredientes naturais e orgânicos para os seus filhos e fazem 3 atividades educativas por dia. De novo, não tô tirando sarro de ninguém. Mas eu não consigo ser essa mãe perfeita, e tô me esforçando AO MÁXIMO pra ser a melhor mãe que meus filhos possam ter. Uma mãe que sorri de orelha a orelha quando a filha cruza os braços e fecha os olhos pra oração. Que repete umas 15 vezes seguidas com sua filha contar até 10, só pra ouvir o "Kato" e o "Dééé!". Mas também que às vezes (olha o que falei de não julgar, hein!) deixa sua filha assistir Monstros S.A. seguido de Toy Story 3 além de Procurando Nemo pra conseguir lavar a louça, dar mamá pro bebê e pasmém, descansar um pouco. Que deu umas 6 bolachas Maizena pra filha assistir um Gatola na Cartola pra ela poder digitar isso aqui.
         
          E é por isso que me apaixonei por esse discurso. Estou até pensando em imprimir e colar na parede do meu quarto. Leiam, garanto que não vão se arrepender. (Eu ía colar o link, mas resolvi colocar o discurso todo aqui, porque sei que até os segundos são preciosos pras mamães, mas quem quiser ver a página original, está aqui!) Então mamães, obrigada por seus maravilhosos exemplos, realmente aprendo muito com cada uma de vocês (e os pais também), e óbvio, também com aquelas que nem são mães ainda. Admiro muito cada uma de vocês. E GARANTO que o Senhor também.



“Porque Ela É Mãe”

Of the Quorum of the Twelve Apostles


Jeffrey R. Holland
Se tentarem fazer o melhor possível para serem os melhores pais que puderem ser, terão feito tudo o que um ser humano é capaz de fazer e tudo o que Deus espera que façam.
Há um trecho atribuído a Victor Hugo em que lemos:
“A mulher partiu o pão em dois pedaços e os deu aos filhos, que comeram avidamente. ‘Ela não guardou nada para si mesma’, resmungou o sargento.
‘É porque não está com fome’, disse um soldado.
‘Não’, replicou o sargento, ‘é porque ela é mãe’.”
No ano em que celebramos a fé e a coragem daqueles que empreenderam a árdua jornada através dos estados de Iowa, Nebraska e Wyoming, gostaria de prestar homenagem às mães de nossos dias, que são a versão moderna daquelas mães pioneiras, que cuidaram de seus filhos, oraram por eles e tão freqüentemente os enterraram ao longo do caminho. Mas ao fazer esse elogio, sei que existem muitas mulheres ouvindo minhas palavras que anseiam em ser mães mas não o são. Nós, Autoridades Gerais, estamos plenamente cientes de sua condição. Em meio às lágrimas que vocês e nós temos vertido por esse motivo, quero dizer-lhes que Deus irá, algum dia no futuro, dar-lhes “paz ao coração”. 1 Conforme ensinado neste púlpito diversas vezes por profetas, “nenhuma bênção será negada” aos fiéis, ainda que não sejam concedidas imediatamente. 2 Neste ínterim, rejubilemo-nos pois a oportunidade de educar filhos não se resume aos que sejam de nosso próprio sangue.
Falo das mães, mas não menosprezo o papel fundamental e indispensável do pai, em especial nesta época em que a falta do pai nos lares modernos está sendo considerada por alguns “o principal problema social de nossos dias”. 3 De fato, a ausência do pai no lar pode ser um problema até mesmo nos lares em que o pai está fisicamente presente, porém, distante em pensamento e espírito. Essa, porém, é uma mensagem do sacerdócio que ficará para outro dia. Gostaria, hoje, de louvar as mães que acalentaram seus filhos, que os educaram em retidão e são a parte central do plano de Deus para nós na mortalidade.
Cito as palavras de Paulo, que escreveu a Timóteo elogiando-lhe “a fé não fingida ( . . . ) a qual habitou primeiro”, disse ele, “em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice”. 4 “E que desde a tua meninice”, disse Paulo, “sabes as sagradas Escrituras.” 5 Agradecemos a todas as mães e avós que ensinaram essas verdades a seus filhos e netos desde a mais tenra idade.
Falando às mães em geral, quero em especial elogiar e encorajar as mães jovens. O trabalho da mãe é muito difícil e freqüentemente pouco reconhecido. Geralmente o casal terá que cuidar dos filhos pequenos numa época em que o marido ou a mulher, ou ambos, ainda está freqüentando a escola ou quando o marido está no início da carreira profissional, ainda aprendendo a sustentar a família. As condições financeiras costumam variar diariamente entre pouco dinheiro e dinheiro nenhum. O apartamento geralmente é decorado num destes dois estilos elegantes: provinciano das Lojas Deseret ou despojado de móveis. O carro, se houver, tem pneus carecas e o tanque vazio. Mas tendo que acordar várias vezes à noite para alimentar ou acalentar o bebê, o maior desafio de toda mãe jovem é simplesmente o cansaço. Durante esses anos, a mãe precisa fazer mais, dormindo menos, e doar mais de si mesma com menos benefício pessoal do que qualquer grupo de pessoas que conheço em qualquer época da vida. Não é de se admirar que tenham olheiras tão profundas.
A ironia de tudo isso é que muitas vezes essa é justamente a irmã que desejamos chamar — ou precisamos chamar — para trabalhar na ala e nas auxiliares da estaca. Isso é compreensível. Quem não gostaria de contar com o exemplo dessas jovens Lóides e Eunices? Sejam sábios. Lembrem-se de que a família é nossa mais alta prioridade, especialmente nesses anos de formação do caráter dos filhos. Mesmo assim, as mães jovens ainda terão maravilhosas oportunidades de servir diligentemente na Igreja, enquanto outros estarão empenhados em servi-las e fortalecê-las — e sua família — de maneira semelhante.
Façam o melhor possível durante esses anos, mas seja o que for que fizerem, desfrutem intensamente esse papel que é unicamente de vocês, e pelo qual até mesmo os céus enviam anjos para zelarem por vocês e seus pequeninos. Maridos — especialmente os maridos — assim como os líderes da Igreja e todos os amigos, sejam prestativos, atenciosos e sensatos. Lembrem-se de que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. 6
Mães, reconhecemos e estimamos sua “fé a cada passo”. Saibam que criar os filhos é algo que valeu todo o esforço feito no passado, hoje em dia e para sempre. Se por qualquer motivo estiverem fazendo esse corajoso esforço sozinhas, sem o marido a seu lado, saibam então que nossas orações por vocês serão ainda mais fervorosas e mais resoluta nossa determinação de estender a mão para ajudá-las.
Uma jovem mãe escreveu-me recentemente que sua ansiedade geralmente se originava de três fontes. Primeiro: Sempre que ouvia discursos a respeito das mães SUD, ela geralmente preocupava-se porque não se sentia à altura da tarefa ou porque de alguma forma não estava correspondendo ao chamado. Em segundo lugar: Sentia que o mundo esperava que ela ensinasse a seus filhos a ler e escrever, assim como decoração de interiores, latim, cálculo e a como utilizar a Internet, tudo isso antes de o bebê dizer algo extremamente comum como “gugu”. Terceiro: Ela geralmente sentia que as pessoas a subestimavam, quase sempre sem intenção, porque os conselhos dados e até mesmo os cumprimentos que recebia nunca pareciam levar em consideração todo o exercício mental, o esforço espiritual e emocional, as longas noites e dias e as tarefas extenuantes normalmente exigidas daquelas que procuram e desejam ser a mãe que Deus espera que sejam. Mas uma coisa, disse ela, fazia com que prosseguisse adiante: “Apesar de todos os altos e baixos e das lágrimas ocasionais, sei do fundo do coração que estou fazendo o trabalho de Deus. Sei que em meu papel de mãe sou Sua sócia eterna. Sinto-me profundamente tocada por saber que Deus considera Seu mais importante propósito e objetivo o fato de ser Pai, mesmo que alguns de Seus filhos O façam chorar”.
“É esse entendimento”, diz ela, “que procuro lembrar naqueles inevitáveis dias difíceis em que tudo parece ser maior que nossa capacidade de suportar. Talvez seja precisamente esse nosso sentimento de incapacidade e ansiedade que nos faça procurar o Senhor, aumentando Sua capacidade de influenciar-nos. Talvez, Ele secretamente espere que nos sintamos ansiosas e oremos pedindo Sua ajuda. Então, creio eu, Ele poderá ensinar Seus filhos diretamente, por nosso intermédio, mas sem nenhuma resistência de nossa parte. Gosto dessa idéia”, conclui ela. “ Ela me dá esperança. Se eu for digna perante meu Pai Celestial, talvez Sua orientação a nossos filhos seja transmitida sem empecilhos. Talvez então esta venha a ser, literalmente, a Sua obra e Sua glória.” 7
À luz desse tipo de declaração, torna-se evidente que algumas daquelas grandes olheiras não foram provocadas unicamente pela troca de fraldas e por levar as crianças para a escola, mas por, pelo menos, algumas noites insones examinando as motivações e os sentimentos, procurando sinceramente desenvolver a capacidade de criar esses filhos para que venham a ser o que Deus espera deles. Emocionado por esse tipo de devoção e determinação, quero dizer às mães coletivamente, em nome do Senhor, que vocês são extraordinárias. Estão saindo-se muitíssimo bem. O próprio fato de terem recebido essa responsabilidade é a eterna prova da confiança que seu Pai Celestial deposita em vocês. Ele sabe que dar à luz uma criança não as transforma da noite para o dia em seres oniscientes. Se cada uma de vocês e seu marido esforçarem-se em amar a Deus e viver o evangelho; se orarem pedindo orientação e o consolo do Espírito Santo prometido aos fiéis; se forem ao templo tanto para fazer e reivindicar as promessas dos mais sagrados convênios que um homem ou mulher pode fazer neste mundo; se demonstrarem em seu relacionamento com os outros, incluindo seus filhos, que têm o mesmo coração compassivo, clemente e atencioso que desejam que os céus tenham para com vocês; se tentarem fazer o melhor possível para serem os melhores pais que puderem ser, terão feito tudo o que um ser humano é capaz de fazer e tudo o que Deus espera que façam.
Às vezes, a decisão de um filho ou neto irá partir-lhes o coração. Algumas expectativas não serão imediatamente alcançadas. Toda mãe e pai preocupa-se com isso. Até mesmo o pai amado e muito bem sucedido que foi o Presidente Joseph F. Smith implorou: “Oh! Deus não permita que eu perca os meus”. Esse é o clamor de todos os pais e revela parte do temor de todos os pais. Mas ninguém terá fracassado se continuar tentando e orando. Vocês têm todo o direito de serem encorajadas e saberem que no final seus filhos honrarão seu nome, tal como o de gerações de seus antepassados que esperaram pelas mesmas coisas e tiveram os mesmos temores.
Vocês contam com a grande herança de Eva, mãe de toda a família humana, aquela que compreendeu que ela e Adão precisavam cair para que “os homens [e as mulheres] existissem” 9 e que haveria alegria. Vocês possuem a grande herança de Sara e Rebeca e Raquel, sem as quais não teria havido aquelas magníficas promessas patriarcais a Abraão, Isaque e Jacó que nos abençoam a todos. Possuem a grande herança de Lóide e Eunice e das mães dos 2.000 jovens guerreiros. Possuem a grande herança de Maria, que foi escolhida e pré-ordenada antes do início do mundo para conceber e criar o próprio Filho de Deus. Agradecemos a todas vocês, incluindo nossas próprias mães, e dizemos que não há nada mais importante neste mundo do que participar de modo tão direto da obra e glória de Deus em proporcionar a mortalidade e a vida terrena a Seus filhos e filhas, de modo que a imortalidade e a vida eterna possam acontecer nas mansões celestiais.
Quando vocês procurarem o Senhor com humildade e mansidão e, como disse certa mãe, “esmurrarem a porta dos céus para pedir, implorar e exigir orientação e sabedoria para ajudá-las nessa imensa tarefa”, a porta será escancarada para prover-lhes a influência e o auxílio de toda a eternidade. Clamem pelas promessas do Salvador do mundo. Peçam o bálsamo da Expiação sempre que houver qualquer coisa que as esteja perturbando ou a seus filhos. Saibam que com fé todas as coisas serão endireitadas, apesar de vocês, ou melhor, por causa de vocês.
Não é possível fazerem tudo isso sozinhas, mas vocês têm ajuda. O Mestre do Céu e da Terra estará a seu lado para abençoá-las. Ele que, resolutamente, vai atrás da ovelha desgarrada, varre cuidadosamente a casa à procura da moeda perdida, espera eternamente pela volta do filho pródigo. Vocês estão realizando o trabalho de salvação e portanto serão magnificadas, recompensadas e tornar-se-ão melhores e mais capazes do que jamais foram ao procurarem fazer um esforço sincero, não importa quão débil ele lhes pareça algumas vezes.
Lembrem-se todos os dias de que “não haveríeis chegado até esse ponto se não fosse pela palavra de Cristo, com fé inabalável nele, confiando plenamente nos méritos daquele que é poderoso para salvar”. 10
Confiem Nele. Confiem realmente Nele. Confiem Nele para sempre. E “[prossigam] com firmeza em Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperança”. 11 Vocês estão fazendo o trabalho de Deus. Estão realizando um trabalho excelente. Ele está abençoando-as e irá abençoá-las, mesmo — ou melhor, especialmente — quando seus dias e suas noites forem os mais difíceis. Como a mulher que anônima e humildemente, talvez mesmo com hesitação e vergonha, abriu caminho em meio à multidão para apenas tocar a orla da roupa do Mestre, da mesma forma Cristo dirá às mulheres que se preocupam ou se maravilham e que, às vezes, choram por causa das responsabilidades de serem mães: “Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou”. 12 E salvará seus filhos também.
No santo e sagrado nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Epifânia

   Aprendi esse termo no último ano do segundo grau, em uma matéria de Literatura Americana ridiculamente difícil e incrível! Aprendi muita coisa naquele ano, e esqueci a maioria logo depois (quem nunca?), e esse é o único daqueles complexos termos que eu lembro. Não sei se é porque o Timão usa ele no Rei Leão (em inglês eu sei que usa, não sei como traduziram pro português). Ou se foi a definição que me marcou:
  •  Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência de algo. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa".
  Que resumindo... --> a ficha caiu! 

   Não, não descobri como ganhar dinheiro dormindo, nem como perder peso comendo chocolate e batata frita. (Ahhh, você deve estar pensando, então não descobriu nada demais!) E na verdade, muitos (as) , com certeza já chegaram a essa conclusão. Mas a minha veio hoje, enquanto eu amamentava o Dani ainda na cama, lendo uns blogs e A Liahona no celular. Foi uma mistura de coisas que me fez pensar que SIM, EU CONSIGO. Você deve estar tipo "Hein??". Calma, vou tentar me fazer entender, haha
   Essa é a primeira vez na vida que não estou trabalhando fora (digo fora, porque ainda dou aula de inglês em casa e faço tradução). E tenho duas crianças. Ou melhor, dois bebês. Quando eu era mais nova, imaginava que me sobraria tempo quando parasse de trabalhar e me dedicasse a maternidade. Muita gente acha que mãe em tempo integral fica assistindo Discovery Home & Health e fazendo cookies o dia todo, porque não tem nada pra fazer. Porque imagina, sem ter que trabalhar, nossa, dá pra dormir 12 horas seguidas se quiser, certo? ERRADO. Sério, me faltam horas. Eu ainda estou tentando me adaptar a dar conta de uma princesinha que não pára quieta de 1 ano e 9 meses e um gatinho de 2 meses que ainda mama de duas em duas horas. (Sim, ainda.) A cuidar de uma casa, do meu marido, de mim, da parte física, financeira, espiritual e psicológica. (Tudo isso sendo mega ansiosa). Dormir 12 horas seguidas? Yeah, right.
    Li no blog da Helô (mandou muito bem, flor), que ela também tá passando por isso (ufa, não sou a única). E li também o artigo "Sua graça basta", de Brad Wilcox na Liahona desse mês (muito interessante e simplesmente maravilhoso, senão leram, recomendo). Se tiver tempo, está aqui. Que além de fortalecer meu testemunho me ajudou a chegar a essa epifânia. Eu consigo. Mas não posso fazer tudo sozinha, e muito menos tudo de uma vez. Genealogia? Que tal, um dia por semana? Armazenamento? Altas listas e blogs no Pinterest pra ajudar a melhorar o planejamento. Escrever um diário? Não preciso detalhar tudo que fiz no dia, mas como me senti e o que realmente importa. Limpar a casa? Não precisa fazer um faxinão todo dia, mas uma parte cada dia. Ou seja, não descobri nada demais. Simplesmente ENTENDI que eu consigo.
     Eu também venho me debatendo em como ajudar a Melissa a dar os primeiros passos pra adquirir o testemunho dela, e um blog que eu tinha lido há muito tempo e tinha até esquecido, foi compartilhado pela minha linda tia Drico, e me deu um incentivo e uma luz quanto a ajudar ela nesse quesito. A manter a reverência a princípio, mas é o começo, né? (Ele manda muito bem, em vários assuntos, leia aqui) Mesmo com a ajuda de irmãs e amigas queridas, com o Hugo sentando lá em cima, parece que às vezes não consigo me fortalecer tanto quanto deveria tentando acalmar dois. Mas aprendi de uma irmã muito sábia que já é bisavó agora, que a minha responsabilidade agora é ensinar aos meus filhos o princípio de IR à igreja. Que aliás é a mãe de uma mulher incrível que me ensinou que sim, você tem que cuidar da casa e tudo o mais, mas a prioridade é os filhos. A louça pode esperar...  
    Agora vou ter que parar por aqui porque é difícil digitar só com uma mão, já que a Melissa está fazendo de tudo pra chamar minha atenção e o Dani está com fome. Mas resumindo, podemos fortalecer nossos testemunhos, limpar a casa, se divertir, cuidar dos filhos e ser feliz. O segredo é não se afobar e tentar fazer tudo de uma só vez. 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mágico & caótico

     Finalmente consegui sentar aqui pra escrever um pouco. Mas é bem rapidinho porque já tá na hora do Dani acordar. Na verdade tenho até conseguido passar mais tempo na net graças ao celular enquanto amamento, hehe Mas não consigo escrever no blog por lá, meio estranho...
     Então, como eu defino esse começo, ele é sempre mágico e caótico. Tenho que admitir que tem sido mais "tranquilo" (ou menos pior) do que eu imaginava que seria no quesito exaustão. É óbvio que estou mega cansada, mas uma vez a Mila (que é um amor e exemplo de mãe) me disse que a gente se acostuma a dormir menos e se adapta à falta de sono. E é muito verdade. Com a Melissa eu chorava de exaustão direto, tinha muiiiito sono. Não que eu não tenha agora, mas tá mais tranquilo de lidar com isso. Sem dizer que com dois, você já tem uma certa "manha", e fica um pouco mais fácil. Mas por outro lado, tem dois pra cuidar, né.
    A Melissa ficou bem "arisca" no primeiro dia que conheceu o Dani, mas assim que chegamos em casa, ela se apaixonou por ele também. É um amor. Na verdade eu tenho até que cuidar porque ela fica em cima direto, querendo beijar e fazer carinhos estilo "sem noção", hehe Ela está mais manhosa, claro, mas até que está bem boazinha e tem sido uma adaptação mais leve do que eu esperava.
    A recuperação da cesárea. CEM VEZES MELHOR. Sério. Incomoda, claro. Dói muito raramente, mas nossa, muiiiito melhor que na primeira. Muito mesmo.
    O Dani é um amor. Ele mama muiiito. Tenho mais leite por isso. Ele é mais guloso. Então é geralmente de 2 em 2 horas, o que é bem cansativo, mas volta e meia rola um break de umas 3,4 horas, aí consigo fazer algumas coisas ou dormir quando é à noite.
    Só porque eu falei que já tinha perdido uns 7 kg (praticamente metade do que engordei), essa semana me trouxeram tantaaa coisa boa pra comer que tô engordando de novo e desse jeito vou chegar no peso da gestação sem o bebê dentro!HA!
     A Vivi tem sido um ANJO. Não sei o que seria de mim sem ela. Ainda mais nessas duas primeiras semanas que já são loucura por si próprias, e além disso o Hugo tá no fim do semestre (e da faculdade, aliás), e tá tendo prova direto, inclusive no dia que o bebê nasceu e no dia que cheguei da maternidade - tudo friamente calculado. Vivi, brigada guria, MESMO. Já disse, vai ter que ter mais uns quatro filhos pra eu poder compensar ;) Se tivéssemos "madrinha", com certeza seria ela, haha E além de tudo isso, ela apavora nas fotos! Aqui vai uma exclusiva :)



      Agora deixa eu ir lá que já consegui estender a roupa, mas tô aqui com a Melissa no colo tentando comer bolo enquanto eu escrevo. Ai ai ai, :)
   

sábado, 15 de junho de 2013

QUASE!

      Domingo passado, todo mundo que passava por mim na igreja falava "Quuuaase, hein!". Sério, ouvi isso umas 12 vezes. Não sei se era o jeito deles falarem "você está enorme!", ou "vai logo ganhar esse bebê!". Mas tudo bem, está QUASE mesmo.
      Pra quem me conhece, sabe que sou muito, mas MUITO ansiosa. Estou até que lidando muito bem com o nervosismo de última hora. Têm horas que me bate um "desespero", no bom sentido da palavra, mas do tipo "Minha nossa, em um dia e meio serei mãe de dois!" , ou "Ai, vou ter que tomar aquela anestesia, que me fez passar mal duas vezes da outra vez!", mas depois passa e eu quero que chegue logo segunda-feira pra eu apertar o meu Dani-boy de uma vez!
       Tirando a cômoda (detalhe), já está tudooo pronto e estou bem feliz! Minha mala e da Melissa (porque ela vai ficar na minha sogra durante o dia) prontas. As roupinhas lavadas, fraldas estocadas, lembrancinhas prontinhas (os mesmos pães de mel da minha queridíssima Lu, que são de dar água na boca, que fiz pra Melissa - o sucesso foi tão grande que repeti). Já fui no salão e me dei um dia de "madame". E minha cara inchada 24/7 que só vai melhorar depois do parto.
       Ou seja, veeeeeeeeem ni mimmmm bebê!
   

segunda-feira, 27 de maio de 2013

9 meses

Pronto, completei 9 meses na quinta passada.
   No começo essa gravidez demorou pra passar, mas agora no finzinho tá mais rápida do que estou psicologicamente preparada pra compreender. Um friozinho master na barriga está tomando conta. E ao mesmo tempo que estou MUITO, muito mesmo, empolgada pra ver meu bebêzinho, estou super ansiosa e com um "medinho" rondando. Com as perguntas "Como você vai lidar com dois??" , "Tá pronta pra fase de exaustão absurda de novo?" , "Quando vou poder dormir bem novamente??", "Será que ele vai ser bonzinho?".
   "E a questão financeira? Sem licença nenhuma dessa vez e sem previsão pra voltar ao trabalho? Como vai pagar as contas?? "--> Que é uma que na verdade eu tenho ficado mais tranquila nessa gestação do que na outra, porque confio no Senhor, mas que às vezes, do nada, me bate um desespero pensando em tudo que tenho que pagar e como que vai ser feito... Mas ao mesmo tempo SEI que estamos tomando a decisão certa em deixar esses dois pequenos como prioridade por agora. E eu não posso negar que me deixa tranquila saber que tenho algumas opções pra me virar sem ter que sair período integral. Dando aulas particulares quando o Hugo estiver em casa, ou até fazendo traduções. Mas veremos.
     Sei lá, também é a primeira vez NA VIDA que não vou ter nenhum compromisso direto com escola e/ou trabalho. E não sei como será. Sempre trabalhei pra usar o meu dinheiro pra completar o que meus pais já pagavam, e desde que casei, também trabalhei. Não vou dizer que não estou empolgada, porque estou muito feliz de não ter que me preocupar em deixar os bebês e me estressar com questões de trabalho, mas com certeza vai levar um tempo pra toda essa adaptação...
     E vou contar um segredo...Tô com TANTA preguiça de arrumar a mala da maternidade...hahaha (posso até ver as expressões das mães ofegantes lendo isso : "Credoooo, que mulher sem coração!!) Sorry, é verdade. Preguiça mesmo. Não por causa das roupinhas do Danilo (que não lavei ainda, estava esperando a cômoda ficar pronta, mas pelo jeito vou ter que lavar antes mesmo). E até acho que é por isso que estou meio "preguiçosa" com relação a isso, porque se a cômoda já estivesse prontinha, ía me dar mais vontade de arrumar tudo. Mas vai ser legal porque vamos pintar uma cômoda bem linda que foi meu bisavô Victorio que fez, que está em ótimas condições, apesar de ter uns 50 anos, tem cara de estar nova. Mas que quero branca, por isso o motivo de não estar no quarto ainda. Essa semana também vou comprar a caminha pra Melissa, quero colocar ela antes lá pra ir se acostumando (e não traumatizar tanto, do tipo "Quem é esse ser que está tomando conta do meu berço - e pra quem conhece a Melissa - e do meu bebê conforto também??")
    Coloco fotos quando estiver pronto. Pelo menos o enxoval está pronto, bem lindo! E depois de amanhã paro de trabalhar, não posso explicar o quão empolgada estou pra isso agora!hahaha Muita dor na costela, nas costas e muito cansaço. Muitooo mesmo.
    Maaas, vai dar tudo certo. Vai sim. Ooo se vai.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Já que está todo mundo fazendo...

Lendo esse questionário nos blogs das minhas amigas me lembrou daqueles caderninhos de confidências que a gente respondia na 4a série, sabe quais? E como li no comentário de alguém (acho que da Guiga, - ando meio lesada ultimamente), é até bom responder essas perguntas porque às vezes só assim pra realmente entendermos o que se passa dentro de nós. Não sou lá muito criativa, e provavelmente a maioria já vai saber o que vou escrever, mas vamos lá:

11 coisas sobre mim:

1.Sou absurdamente ansiosa, uso meu celular mais como agenda pra saber o que tenho que fazer e se fiz tudo certinho do que pra ligar.
2. Me formei como melhor da turma na universidade e de prêmio não ganhei uma especialização (como dão na PUC), nem uma cadeira para o consultório (como dão na UFPR), mas ganhei uma placa escrito "ELLLEN", (sim, com 3 Ls) e "melhor aluna de Fonoaudiologia" - right on. (Pra quem não sabe, sou dentista). 
3. Morei em Utah, nos EUA, dos 15 aos 19 anos, e foi incrível. Lá é minha segunda casa. Sinto MUITAS saudades. Mas morar fora me tornou verdadeiramente patriota e me ensinou a amar o meu Brasil. O que faz com que eu me irrite demais com as pessoas que não dão valor à todas as bênçãos de ser Brasileiro. (Não, não sou idiota, sei que temos MUITOS problemas, mas com certeza nosso país seria bem melhor se as pessoas percebessem que temos muitas coisas boas também).
4. Sou extremamente feliz por ser Mórmon. Por ter o conhecimento sobre o propósito da vida, que posso ser ouvida e respondida e que as famílias são eternas!
5. Meus pais se divorciaram na semana que voltei da lua-de-mel. É, imagina o impacto. Foi MUITO difícil, mas aprendi a lidar com isso. Bom, estou aprendendo ainda.
6. Quando eu tinha 2 anos de idade, eu peguei uma pneumonia bem feia que causou uma otite bem séria, e por anos e anos eu tive problemas e dores horríveis de ouvido. Até perdi 70% da audição quando pequena, mas agora ouço normalmente!
7. Como fui filha única até os 12, sempre me apeguei DEMAIS aos meus amigos, o que já me causou muitas decepções. Mas tenho aprendido a lidar com isso também. Sim, ainda tenho muito o que aprender sobre isso, pois no fundo ainda "espero" demais.
8. Fiz quase 2 anos de Italiano e falava Espanhol fluentemente. Mas como parei de praticar, vish, já eras.
9. Eu escrevo fielmente no meu diário desde os 15. Não escrevo todos os dias, mas tenho registro de todos eles. 
10. Quando adolescente, eu fazia dança moderna (junto com a Color Guard, que era com bandeiras e tal) e dança de salão. Ensaiava no mínimo 2 horas por dia. E amava. Ainda vou voltar a fazer dança de novo.
11. Sou APAIXONADA pelo meu marido, minha bonequinha e meu príncipe que está a caminho. E eles são meus PRA SEMPRE!

Perguntas:

1- Você acredita em Deus?

De todo o coração.

2- Gosta de estudar?

Pior que gosto!! Sempre fui meio nerd...


3 - Uma realização?

Saber que alcancei minhas maiores metas. Ser casada com um marido incrível, ser mãe e estar formada. 

4 - Sua cor favorita?

Já nem sei mais. Adoro vestir cinza e preto. Mas no geral mesmo, acho que azul turquesa.

5 - Comida predileta?


Batata frita. Não, sorvete. Hmm, os dois. 

6 - Um hobbie?

Ler. Adorooooo ler.

7 - O que você escreveria se você tivesse uma única folha no mundo?

Como a maioria, acho que escreveria para minha família, registrando meu amor por eles. E também meu testemunho. De que o Pai Celestial nos ama e sabe o que é melhor pra cada um de nós.

8 - Duas músicas?

Eita, difícil. Adoooro música.

Far Away - Nickelback, minha e do meu amor.
Flake - Jack Johnson. Bons tempos. Mas nossa, tem mais um MONTE.

9 - Uma viagem?

Disney com a família quando tinha 15 anos, e minha lua de mel pra Santa Catarina. Mas adoro viajar, então tem muitos lugares pra ir ainda.

10 - Um instrumento?

Fiz piano dos 11 aos 17, e amo. Mas já esqueci tudo. Tenho que voltar a tocar...

11 - Com quem você quer ficar agarradinho nesse inverno?

 Meus lindos. Meu amorzinho, minha princesinha e meu principezinho!

domingo, 28 de abril de 2013

Chá de bebê

        Na verdade eu não estou com muito tempo, PRA VARIAR. E essa semana foi TENSA. Pensa em noites mal-dormidas, indo pra cama às 4h e ainda acordando cedo e pegando uma super gripe, grávida de 8 meses. Pronto, já reclamei, haha Maaaas, estou bem. E eu até tenho que comentar. Sexta eu cheguei MISERÁVEL na clínica, sem ter dormido, sem conseguir respirar, mal mesmo. Ai a primeira paciente que atendi foi me falando dela e disse que acabou de perder um bebê, na 9a semana de gestação. A última paciente me contou que recém descobriu um câncer na tireóide. Pra mim foi aquele tapa na cara bem dado - fica quieta e não reclama da sua gripe. Como falei várias vezes, aprendi ( estou sempre me pós-graduando no tema -> tá ruim? Podia ser pior! Veja o lado bom!) E tem me ajudado MUITO a lidar com qualquer problema que possa surgir. (Não resolve o problema, ÓBEEVEO). Mas faz com que fique mais fácil de lidar.
         Aí você que está lendo, tá pensando "O tema da postagem é chá de bebê, e até agora só li abobrinha". Sorry, eu tenho uma leeeve tendência a divagar, haha
          O chá foi semana passada e apesar de muitas amigas não poderem ir, foi maravilhoso! Eu queria um estilo clean e sofisticado. E nada mais clean que círculos. Era tudo simples, mas ficou um amor. A Vivi me ajudou horrores (sempre né - o que seria de mim sem essa chata linda? haha - ps: pra quem nos conhece, sabe do nosso amor de "mula", hehe). Ficamos na quinta fazendo cupcakes e cakepops das 2h da tarde até à meia-noite, e ela ainda terminou tudo depois. Também tivemos sanduíches da minha mãezinha linda, empadão di-lí-ça e bolo gostoso da minha sogritcha. Minhas queridas e lindas meninas pediram pra fazer as brincadeiras (Amandinha, Elisa e Beca). E adorei tudo. Além dos presentinhos e estoque renovado de fraldas pro Danny-boy. Ah, e sem falar da presença da Liz e da Mari que vieram lá de São Paulo pra ajudar a encher bexiga e tirar fotos! Só não curti minhas bochechas (blablabla, sempre reclamo disso e SIM, vou reclamar até o final, odeioooo ser cara de bolacha!) --> Ah, detalhe, descobri essa semana que já engordei os 12 kg que engordei na gestação inteira da Melissa até agora. E ainda faltam DOIS MESES!Yaaay. NOT. Mas não dá nada, o Danilinho tá saudável e isso que importa. Na última eco mostrou ele com 1,736g e 40 cm, vai ser maior que a Melissa! Aqui vão algumas fotos pra dar um gostinho...








segunda-feira, 8 de abril de 2013

Mudança

     Nossa, mudou TANTA coisa nestes últimos dias que nem sei por onde começar... Mas o principal foi que mudei de casa. E ainda está o verdadeiro CAOS aqui, mas resolvi deixar pra arrumar mais um pouco depois pra poder dar uma lida nos blogs das minhas amigas e atualizar isso aqui. 
     Lembra que falei no último post que precisamos pegar impulso? E que pra isso, muitas vezes temos que dar uns passos pra trás pra conseguir ir mais longe. E também, que o Senhor SEMPRE nos abençoa. Na verdade, nós ficamos mais de uma semana agoniados tentando achar uma solução para os nossos problemas (maiores). Aí pensamos em mudar pra um lugar menor e tal. Mas com mais um bebê vindo, ía ser complicado, mas estávamos decididos a fazer funcionar se fosse mesmo necessário. E no final das contas, o Senhor nos abençoou de tal forma que foi BEEEEM melhor do que esperávamos. Mudamos pra uma casa enorme e que no final vai nos ajudar a alcançar nossas metas antes do previsto. Graças a um Pai amoroso e familiares queridos. E nem tivemos que sair da nossa ala! Fiquei super feliz!
      Mas ainda está uma mega bagunça aqui. Um monte de coisas em caixas e pintura dos quartos ainda pela metade, e gastar mais quando já se está quebrado não é muito agradável...Maaaaaaaaaas, não posso reclamar, porque vai e já está, valendo a pena. 
      A Melissa está uma figura, adorando todo esse espaço e me deixando quase louca porque não pára quieta de jeito nenhum. E com mais lugar pra ela ir, mais atenção eu tenho que dar. A gravidez está tranquila. Tirando a anemia e GBS de novo, e o desconforto, tá óteemo. Só o inchaço e dores nas mãos que estou tendo de novo, e sendo dentista, faz com que isso não seja muito agradável. E está tudo beeem corrido. Já estou contando os dias pra poder parar tudo e começar outra correria, hehe Vou ser sincera e vai parecer bem nada a ver, levando em consideração que as pessoas dão conta de mais filhos. Mas estou bem ansiosa pra cuidar de dois. Nossa, me dá 3 tipos de arrepio daquela fase de exaustão de chorar de sono, ainda mais com mais uma espuleta. Mas é claro, sei que é só uma fase e que vai ficar tudo bem. Mas que às vezes me dá um medinho, ahhh, dá. Até nos adaptarmos à nova rotina e tal, vai um tempo... Mas dá certo, NÉ?hehe Depois tiro umas fotos!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Pegando impulso

        Pra começar minha postagem de hoje, vou já dizendo que se um dia eu pegar o idiota infeliz que inventou o exame de sobrecarga de glicemia eu acabo com a raça dele. Ainda mais grávida! Pra quem já fez, com certeza concorda comigo, e pra quem não sabe, é um exame di-lí-ça. Ficar de jejum por mais de 8h, aí tomar 75 ml de glicose (que chega a queimar a garganta de tão ruim - pense em uma Sprite sem gás com mais meio pote de adoçante) em 5 minutos! E NÃO pode vomitar, é claro, senão tem que fazer de novo. Ah, e ficar 2h lá sentadinha pra tirar sangue depois. Eu sei que lido com agulhas direto, e de verdade verdadeira não me importo em tomar anestesia, vacina, injeção, mas eu ODEIO tirar sangue. Acho que até já falei isso. Aí hoje além deste exame de sobrecarga, tive que tirar um monte de sangue... Mas dessa vez NÃO DESMAIEI!HA! In your face!hehe Ah, e a máquina de chocolate quente que é meu único consolo pra ir no Frischmann, estava quebrada! Quase chorei quando vi! Absurdo...haha
        Mas na verdade esse post é pra falar sobre algo que tenho pensado MUITO ultimamente. PEGAR IMPULSO. Isso quer dizer que às vezes, pra poder dar um passo pra frente, temos que dar dois pra trás pra pegar impulso. E NÃO É FÁCIL. Mas sempre penso em algo que aprendi, que sacrifício é abrir mão de algo bom por algo MELHOR - mesmo que este melhor não venha imediatamente. Tem muita coisa rolando na minha cabeça no momento. E eu e o Hugo estamos avaliando algumas opções / sacrifícios que podemos escolher passar agora por um futuro melhor. Mas vou te contar queee não é mole não... Mas com a ajuda do Senhor e uma boa atitude conseguiremos superar...
         E só pra complementar, fazendo um update dos pequenos... A Melissa está cada vez mais figura. É muito fofa. Me parto de rir com as caras e bocas dela. É maravilhoso perceber seu progresso, as palavrinhas sendo aprendidas e tudo o mais. Há um tempo atrás, quando terminei de dar aula para as adultas solteiras e uma delas fez a oração, quando abri os olhos percebi que ela estava quietinha no meu colo com os braços cruzados. Morri né. E desde então quando falamos pra ela "Como faz oração?" ela cruza os bracinhos e me derreto toda. Só que é bem engraçado. Eu tenho que aproveitar quando ela está de "bom humor" pra fazer o que peço (quem tem filho me entende, que quando eles não querem fazer, principalmente pra mostrar para os outros, eles não fazem meeeesmo). Então, quando ela está com vontade vou "bombardeando" ela de perguntas, e é geralmente na mesma ordem. Pergunto "onde está o pé?"e ela mostra "e a barriga?" ela mostra, "a boca?" ela mostra, "o nariz?" e ela aponta com o dedinho (esse é o meu favorito) e depois "como faz oração?". Aí geralmente quando pergunto "onde está o nariz??" ela mostra e já cruza os braços, haha Aos poucos as palavrinhas estão saindo. A mais nova é "auau", mas a favorita dela é "tau!"pra dar tchau (nunca vi uma que adoraaa passear mais do que ela). Sempre saem uns "papai", "mãmã", "adê?", "ola (olha)", "não", pópópó" pra qualquer coisa da Galinha Pintadinha e "dá!". E mais umas que não lembro agora. E ADORO os abraços dela, ela é muito carinhosa, um amorzinho.
     Quanto ao Danilo, ele não parou de se mexer hoje no exame, também, com tanto açúcar rolando, né... Ele tem se mexido cada vez mais, e  eu adoro. Ele já está maior que uma régua de 30 cm e mais de meio quilo :) E tudo certo na ecografia. Essa semana passei um tempão arrumando coisinhas para o chá. Ainda tem um tempo, mas me empolguei :) Ainda não acredito que estou grávida de novo e que vou ser mãe de dois! Minha nossa, ainda me surpreendo às vezes, hehe
        Maaas, pra resumir, sobrecarga de glicemia é horrível, pegar impulso é necessário, a Melissa é uma boneca e meu príncipe está começando a tocar o terror na minha barriga :)